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Coronavac (Sinovac/Butantan): a primeira liberada e aplicada no país
Fabricante: Foi desenvolvida pela chinesa Sinovac. No meio do ano passado, o Instituto Butantan se tornou parceiro dessa empresa para testar e fabricar a fórmula no Brasil.
Como funciona: É uma vacina de vírus vivo inativado. Os cientistas cultivam o Sars-CoV-2 em laboratório e depois o tratam com uma substância que torna o agente incapaz de fazer suas cópias. A tecnologia é tradicional e utilizada há décadas. O exemplo mais famoso é o da vacina contra a gripe, feita da mesma maneira e inoculada em cerca de 70 milhões de brasileiros anualmente.
Eficácia: O estudo que justificou a liberação do imunizante no nosso país demonstrou eficácia de 50,7% em prevenir infecções sintomáticas. Na vida real, tem se mostrado altamente protetora contra casos graves e mortes.
Reações adversas: Os mais comuns são dor de cabeça e dor no local da aplicação. Febre, cansaço, diarreia e náusea também podem acontecer. Mais raramente, hematomas no local, diminuição de apetite e e vômito foram descritos nos participantes de estudos. Não apareceram possíveis efeitos colaterais mais graves até agora.
Como deve ser tomada: Duas injeções com intervalo de duas a quatro semanas.
Comirnaty: a vacina da Pfizer
Fabricante: Pfizer e BioNTech. Essa segunda empresa, oriunda da Alemanha e até então pouco conhecida, é a que desenvolveu a tecnologia por trás da fórmula.
Como funciona: É uma vacina de RNA mensageiro. Ela usa o próprio corpo para fabricar o antígeno (a parte do vírus que é apresentada ao sistema imune pelas vacinas).
Eficácia: Demonstrou 95% de eficácia em prevenir casos confirmados de Covid-19.
Reações adversas: As mais relatadas são dor e inchaço no local da injeção, cansaço, dor de cabeça e nas articulações, febre, calafrios e diarreia. Menos de 1% dos voluntários das pesquisas tiveram sinais de hipersensibilidade, como erupções e coceiras na pele e inchaço dos gânglios linfáticos.
Como deve ser tomada: Duas doses com intervalo maior ou igual a 21 dias.
Covishield (AstraZeneca/Oxford):
Produzida na Universidade de Oxford, que se aliou à farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca para escalonar a produção do imunizante. Ano passado, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) firmou acordo para envasar as doses no Brasil
Como funciona: Por meio de um vetor viral. No laboratório, cientistas modificam geneticamente um adenovírus que infecta chimpanzés, para que ele contenha em sua estrutura uma parte do coronavírus.
Eficácia: Cerca de 70% nos estudos que levaram à aprovação, variando entre 62 e 90%. Dados de vida real recém-divulgados pelo governo britânico apontam para 90% de proteção após as duas doses.
Reações adversas: As mais comuns são dor, calor, coceira e hematomas no local da picada. Febre, dor no corpo, mal-estar e cansaço surgem em até 20% dos imunizados com a fórmula. É uma indisposição leve e transitória, que traz desconforto, mas se resolve espontaneamente em cerca de 48 horas.
Como deve ser tomada: Duas doses, com intervalo entre quatro e 12 semanas. Por causa da questão dos coágulos, gestantes que tomaram a primeira dose devem aguardar o fim da gravidez para completar o esquema.